valter hugo mãe
poema da cumplicidade para a ana hatherly
era um homem interior, no interior das casas. consumia os lugares como se esgotasse o espaço à força do pensamento. não ficava muito tempo em parte alguma, seguia. diziam que, quando visto à socapa, sem se aperceber disso, vomitava tijolos. alguns de casas muito antigas pelas quais passara havia tantos anos. uma mulher, talvez a sua mulher, punha-se entre os tijolos e criava uma cozinha. alimentavam-se depois, os dois, de um misto de sauda de e inusitada capacidade de mudar
valter hugo mãe
folclore íntimo
cosmorama
Etiquetas: poesia/poetry/poesie
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