António Osório
AQUELE PONTO
Ao lado esquerdo
na sua galáxia
aquele ponto
quase microscópico
que voa
e a que chamam Terra
COMETA
Caminhada
fulminante
de cauda de pavão
ressurge
o cometa de Donati.
Porque não volta
também Donati?
O LEÃO
Ali, exíguo,
esperando
no Palácio das Feras.
Cristão
na sua catacumba.
Um nobre silêncio.
A própria sombra
o não perturba.
Nem o desejo
contemplativo de renascer.
É um buda, decrépito
OS PIRILAMPOS
Em Junho
chegada a noite
acendem no ventre
o seu farol.
Não tem mistério:
bolsa solar,
a deles, amáveis
guardas-nocturnos.
ANTÓNIO OSÓRIO
planetário
e zoo dos homens
colecção forma
Ao lado esquerdo
na sua galáxia
aquele ponto
quase microscópico
que voa
e a que chamam Terra
COMETA
Caminhada
fulminante
de cauda de pavão
ressurge
o cometa de Donati.
Porque não volta
também Donati?
O LEÃO
Ali, exíguo,
esperando
no Palácio das Feras.
Cristão
na sua catacumba.
Um nobre silêncio.
A própria sombra
o não perturba.
Nem o desejo
contemplativo de renascer.
É um buda, decrépito
OS PIRILAMPOS
Em Junho
chegada a noite
acendem no ventre
o seu farol.
Não tem mistério:
bolsa solar,
a deles, amáveis
guardas-nocturnos.
ANTÓNIO OSÓRIO
planetário
e zoo dos homens
colecção forma
Etiquetas: poesia/poetry/poesie
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