Joaquim Manuel Magalhães
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A nuvem bulhenta / messe da azáfama
na proa de palha. / Ferrugem, derrame
a Cassiopeia? / e a Orion?
à ré o tufão / um hino e o orbe
poliedro mole / no tonel de um bombo.
Flamante retorta / gérmen prodígio
numa frigideira / a touca macela.
O circo do feno / lugre tropical
bolota, unguento / bigode, piolho
uma coca-cola?
Monadologia / papa revulsiva
e no alambique / missanga aquilina
a sensaboria. / Carimbo latrina
na laia reclame / a aceleração
adia irridente / uma gargalhada
à consignação.
O cílio da fibra / do protozoário
lamela, bactéria / no indefinido
o suco da amiba. / Retouça garrido
um exato mito. / Rumba do andaime
vitima, arquivo / a lava da síntese.
Joaquim Manuel Magalhães
Um Toldo Vermelho
Relógio d´Água
2010
A nuvem bulhenta / messe da azáfama
na proa de palha. / Ferrugem, derrame
a Cassiopeia? / e a Orion?
à ré o tufão / um hino e o orbe
poliedro mole / no tonel de um bombo.
Flamante retorta / gérmen prodígio
numa frigideira / a touca macela.
O circo do feno / lugre tropical
bolota, unguento / bigode, piolho
uma coca-cola?
Monadologia / papa revulsiva
e no alambique / missanga aquilina
a sensaboria. / Carimbo latrina
na laia reclame / a aceleração
adia irridente / uma gargalhada
à consignação.
O cílio da fibra / do protozoário
lamela, bactéria / no indefinido
o suco da amiba. / Retouça garrido
um exato mito. / Rumba do andaime
vitima, arquivo / a lava da síntese.
Joaquim Manuel Magalhães
Um Toldo Vermelho
Relógio d´Água
2010
Etiquetas: poesia/poetry/poesie
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