terça-feira, 31 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Miles Aldridge
Miles Aldridge's images depict a stupendously glossy and magnetically vibrant world with ultra slick, hyper-lit models and signature acid tones. Standing out among contemporary fashion and figurative photography for its luminous composition and for the mysterious situations he has created, these aspects of his practice both derive and simultaneously depart from the work of artists which Hamiltons has represented over the decades, including Horst, Penn and Avedon. Cinematic expression marks Aldridge's work and it is not surprising therefore that his dreamlike, erotic style has drawn comparisons with the work of Bergman, Dali, David Lynch, Hitchcock and Godard amongst others.
'If the world were pretty enough, I'd shoot on location all the time. But the world is just not being designed with aesthetics as a priority. So I prefer to rebuild it instead of photographing the real one. What I'm trying to do is take something from real life and reconstruct it in a cinematic way.' Aldridge goes on to say 'That's why an hour and a half of an Antonioni movie is so much more interesting to me than an hour and a half of real life. Because it's condensed emotion, condensed colour, condensed light.'
Whilst his father, the celebrated art director Alan Aldridge, was designing artwork for the Beatles, Aldridge was being collected from school by Eric Clapton and photographed by Lord Snowdon. Arguably, he was destined for an artistic life having grown up surrounded by pop art, rock music and amongst his father's accomplices; legends such as Elton John, David Bailey and Eduardo Paolozzi. Having studied at London's Central Saint Martins, Aldridge dabbled in illustration and making music videos before becoming a photographer; and within a few years he was working for W, Vogue and The Face as well as Paul Smith, YSL and Giorgio Armani.
'Aldridge is a dream technician of a high order. Just when the term post-modernism seems quite tired, he gives it a boost by working the line of contradiction with rigor and verve. Aldridge understands that in the post-surrealist world, the world where surreality is reality, there is no strict demarcation between dream and reality, art and commerce, art and fashion, secular and religious, male and female, master and pet, past and present, I and thou. It is, as we like to say now, what it is. It is what it is. All is one.' Glenn O'Brien, Acid Candy, 2008.
Aldridge, born in 1964, lives and works in London. His work has been exhibited internationally in both solo and group exhibitions with pieces residing in many significant public and private collections. Aldridge has published several books of photographs, most recently: The Cabinet, 2007, with an introduction by Marilyn Manson and Acid Candy, 2008, with an introduction by Glenn O'Brien. Miles Aldridge: Pictures for Photographs will be published by Steidl in Spring 2009.
Etiquetas: fotografia
quarta-feira, 25 de março de 2009
Jorge de Sena
QUANTO DE TI, AMOR...
Quanto de ti, amor, me possuiu no abraço
em que de penetrar-te me senti perdido
no ter-te para sempre -
Quanto de ter-te me possui em tudo
o que eu deseje ou veja não pensando em ti
no abraço a que me entrego -
Quanto de entrega é como um rosto aberto,
sem olhos e sem boca, sem expressão dorida
de quem é como a morte -
Quanto de morte recebi de ti,
na pura perda de possuir-te em vão
de amor que nos traiu -
Quanta traição existe em possuir-se a gente
sem conhecer que o corpo não conhece
mais que o sentir-se noutro -
Quanto sentir-te e me sentires não foi
sendo o encontro eterno que nenhuma imagem
jamais separará -
Quanto de separados viveremos noutros
esse momento que nos mata para
quem não nos seja e sós-
Quanto de solidão é este estar-se em tudo
como na ausência indestrutível que
nos faz ser um no outro -
Quanto de ser-se ou se não ser o outro
é para sempre a única certeza
que nos confina em vida -
Quanto de vida consumimos pura
no horror e na miséria de, possuindo, sermos
a terra que outros pisam -
Oh meu amor, de ti, por ti, e para ti,
recebo gratamente como se recebe
não a morte ou a vida, mas a descoberta
de nada haver onde um de nós não esteja.
Jorge de Sena
Visão Perpétua
Agosto 1967
Quanto de ti, amor, me possuiu no abraço
em que de penetrar-te me senti perdido
no ter-te para sempre -
Quanto de ter-te me possui em tudo
o que eu deseje ou veja não pensando em ti
no abraço a que me entrego -
Quanto de entrega é como um rosto aberto,
sem olhos e sem boca, sem expressão dorida
de quem é como a morte -
Quanto de morte recebi de ti,
na pura perda de possuir-te em vão
de amor que nos traiu -
Quanta traição existe em possuir-se a gente
sem conhecer que o corpo não conhece
mais que o sentir-se noutro -
Quanto sentir-te e me sentires não foi
sendo o encontro eterno que nenhuma imagem
jamais separará -
Quanto de separados viveremos noutros
esse momento que nos mata para
quem não nos seja e sós-
Quanto de solidão é este estar-se em tudo
como na ausência indestrutível que
nos faz ser um no outro -
Quanto de ser-se ou se não ser o outro
é para sempre a única certeza
que nos confina em vida -
Quanto de vida consumimos pura
no horror e na miséria de, possuindo, sermos
a terra que outros pisam -
Oh meu amor, de ti, por ti, e para ti,
recebo gratamente como se recebe
não a morte ou a vida, mas a descoberta
de nada haver onde um de nós não esteja.
Jorge de Sena
Visão Perpétua
Agosto 1967
Etiquetas: poesia/poetry/poesie
terça-feira, 24 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
Alexander Sokurov
Mãe e Filho
Mãe e Filho
Uma Vida Humilde
ALEXANDER SOKUROV, CINEASTA
Alexander Sokurov é um cineasta russo que diz não gostar de cinema. Afirmação surpreendente para quem define a própria vida em função de uma obra abundante em número de filmes realizados, mais de trinta, transbordante em preocupações morais, éticas e estéticas.
........................................................................................................................
No cinema de Sokurov os géneros são uma questão de detalhe. Distinguir "tout court"
a ficção dos documentários é nos seus filmes um esforço inútil: por vezes co-existem num mesmo filme, por vezes num mesmo plano e sempre o real se prefigura como matéria de ficções e de representações.
..........................................................................................................................
MÃE E FILHO é o filme à beira da morte, o filme de uma última viagem e de um abandono. Junto ao tronco amputado por um raio, um dos poisos da longa conversa entre as árvores de Sokurov e Soljenitsine em "O Nó", diz-se das mortes prematuras serem trágicas por tudo impedirem......................Donde o seu carácter profundamente crepuscular e melancólico, como se a natureza fantomática do cinema fosse a melhor tradução das viagens ao interior de si.
...............................................................................................................................
Esta viagem a Portugal foi uma coisa especial. Portugal era para mim um lugar muito misterioso.
Porquê?
É um país espantoso, talvez o mais misterioso da Europa. Em Portugal há uma qualidade que me impressiona muito, a tristeza. Muitos portugueses foram pessoas geniais. Portugal será dos países onde há mais génios que não são conhecidos.
Alexander Sokurov
CINEMATECA PORTUGUESA-MUSEU DO CINEMA
Com o Alto Patrocínio da Embaixada da Rússia
Julho de 1999
Organização Maria João Madeira
Mãe e Filho
Uma Vida Humilde
ALEXANDER SOKUROV, CINEASTA
Alexander Sokurov é um cineasta russo que diz não gostar de cinema. Afirmação surpreendente para quem define a própria vida em função de uma obra abundante em número de filmes realizados, mais de trinta, transbordante em preocupações morais, éticas e estéticas.
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No cinema de Sokurov os géneros são uma questão de detalhe. Distinguir "tout court"
a ficção dos documentários é nos seus filmes um esforço inútil: por vezes co-existem num mesmo filme, por vezes num mesmo plano e sempre o real se prefigura como matéria de ficções e de representações.
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MÃE E FILHO é o filme à beira da morte, o filme de uma última viagem e de um abandono. Junto ao tronco amputado por um raio, um dos poisos da longa conversa entre as árvores de Sokurov e Soljenitsine em "O Nó", diz-se das mortes prematuras serem trágicas por tudo impedirem......................Donde o seu carácter profundamente crepuscular e melancólico, como se a natureza fantomática do cinema fosse a melhor tradução das viagens ao interior de si.
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Esta viagem a Portugal foi uma coisa especial. Portugal era para mim um lugar muito misterioso.
Porquê?
É um país espantoso, talvez o mais misterioso da Europa. Em Portugal há uma qualidade que me impressiona muito, a tristeza. Muitos portugueses foram pessoas geniais. Portugal será dos países onde há mais génios que não são conhecidos.
Alexander Sokurov
CINEMATECA PORTUGUESA-MUSEU DO CINEMA
Com o Alto Patrocínio da Embaixada da Rússia
Julho de 1999
Organização Maria João Madeira
Etiquetas: cinema/movies
quarta-feira, 11 de março de 2009
Fiama Hasse Pais Brandão
A UM POEMA
A meio deste inverno começaram
a cair folhas demais. Um excessivo
tom amarelado nas imagens.
Quando falei em imagem
ia falar de solo. Evitei o
imediato, a palavra mais cromática.
O desfolhar habitual das memórias é
agora mais geral e também mais súbito.
Mas falaria de árvores, de plátanos,
com relativa evidência. Maior
ou menor distância, ou chamar-Ihe-ei
rigor evocativo, em nada diminui
sequer no poema a emoção abrupta.
Tão perturbada com a intensa mancha
colorida. Umas passadas hesitantes.
entre formas vulgares e tão diferentes.
A descrição distante. Sobretudo esta
alheada distância em relação a um Poema.
FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO (1938)
Três Rostos
DA FALA
Quando ainda não sabia as palavras possíveis
para passar entre voz e silêncio dos outros,
tal como entre troncos das florestas mudas,
eu falava com as nuvens que vinham
sobre nós a cantar, de trémulas asas,
e aspergiam os aromas do êxtase.
Fiama Hasse Pais Brandão
As Fábulas
edições quasi
DO AMOR III
Se alguém descrevesse
o meu rosto, pálpebra
a pálpebra, aleta a aleta
do nariz, a curva
de lábio a lábio,
a fronte agora, a face depois
eu poderia desdenhar
da solitária alheada
imagem num espelho.
Fiama Hasse Pais Brandão
As Fábulas
edições quasi
A meio deste inverno começaram
a cair folhas demais. Um excessivo
tom amarelado nas imagens.
Quando falei em imagem
ia falar de solo. Evitei o
imediato, a palavra mais cromática.
O desfolhar habitual das memórias é
agora mais geral e também mais súbito.
Mas falaria de árvores, de plátanos,
com relativa evidência. Maior
ou menor distância, ou chamar-Ihe-ei
rigor evocativo, em nada diminui
sequer no poema a emoção abrupta.
Tão perturbada com a intensa mancha
colorida. Umas passadas hesitantes.
entre formas vulgares e tão diferentes.
A descrição distante. Sobretudo esta
alheada distância em relação a um Poema.
FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO (1938)
Três Rostos
DA FALA
Quando ainda não sabia as palavras possíveis
para passar entre voz e silêncio dos outros,
tal como entre troncos das florestas mudas,
eu falava com as nuvens que vinham
sobre nós a cantar, de trémulas asas,
e aspergiam os aromas do êxtase.
Fiama Hasse Pais Brandão
As Fábulas
edições quasi
DO AMOR III
Se alguém descrevesse
o meu rosto, pálpebra
a pálpebra, aleta a aleta
do nariz, a curva
de lábio a lábio,
a fronte agora, a face depois
eu poderia desdenhar
da solitária alheada
imagem num espelho.
Fiama Hasse Pais Brandão
As Fábulas
edições quasi
Etiquetas: poesia/poetry/poesie
Prova de Artista
Esta é uma exposição a não perder.... Pela sua qualidade e versatilidade técnica.... Pedimos a sua divulgação, por favor.... ( estará patente ao público até o dia 19 de Abril )
Prova de Artista
Rua Tomás Ribeiro, 115 Loja 1
1050 - 228 Lisboa
Telef.: 21 319 95 51
Móvel: 91 788 59 91
e-mail: provartista@gmail.com
segunda a sexta: 10:30 - 20:00
sábado: 15:00 - 20:00
Rua Tomás Ribeiro, 115 Loja 1
1050 - 228 Lisboa
Telef.: 21 319 95 51
Móvel: 91 788 59 91
e-mail: provartista@gmail.com
segunda a sexta: 10:30 - 20:00
sábado: 15:00 - 20:00
Etiquetas: arte/arts
terça-feira, 10 de março de 2009
Isabel Bastos
Os sinuosos caminhos da arte
Nasceu na freguesia da Sé num tempo que não era seu. Sedenta de cultura e Mundo, casou pela liberdade. Foi para Lisboa, onde trabalhou com doentes de sida e fundou a Associação 'Sol'. O amor levou-a à arte, onde se realizou. Isabel Bastos é o seu nome.
Diário de Notícias- Madeira
Data: 08-03-2009
Diário de Notícias- Madeira
Data: 08-03-2009
O espaço é pequeno para tanta arte. Mas não se pense que impera a desorganização. As obras estão impecavelmente dispostas e apesar de se tratar de um recanto discreto, a 'Prova de Artista' não passa despercebida ao turista ou ao transeunte mais curioso que passa junto à galeria, no centro de Lisboa. Isabel Bastos, a mentora deste projecto, dá autênticas lições de arte contemporânea a quem lá passa. Fá-lo com o gosto de quem percorreu os caminhos mais sinuosos, com partida na freguesia da Sé, na Madeira, até Lisboa, por onde deambulou 21 anos a trabalhar em psicologia do trabalho, até se encontrar com a sua paixão primeira: a arte, nas suas diferentes dimensões. Tudo arrumado no coração da galerista madeirense, ávida de transmitir o gosto e o conhecimento a quem se interessa. Casamento pela liberdade Mas comecemos pelo início. Isabel Bastos nasceu no Funchal na década de 50. Provou as dificuldades insulares, numa época em que a arte nem conceito era na Região. Nessa altura, já era uma mulher fora do seu tempo. A ambição passava por "ser independente". "Não queria enriquecer financeiramente, queria viajar muito, ter liberdade e enriquecer culturalmente", recorda à MAIS. Tratavam-se, contudo, de aspirações difíceis numa ilha asfixiada pelo regime e valores da época. Por isso, encontrou o caminho no casamento. Tinha 17 anos. "Pensei que casando teria a liberdade e independência, como me enganei", revela. A cerimónia foi feita pelo padre de quem recebia aulas de Religião e Moral, no Liceu de Jaime Moniz. "O meu pai não queria dar autorização", lembra ainda. Mas, a custo, conseguiu levar o plano avante. "Era a única aluna casada da escola e estava tudo à espera que eu estivesse grávida", prossegue. Não era o caso. Ficou na Madeira ainda mais dois anos, mas o casamento abalaria um ano depois de começar. "Descobri que o meu marido arranjou outra companheira, confrontei-o e decidimos afastar-nos", confessa. Não cruzou, contudo, os braços e rumou a Lisboa, para onde foi estudar psicologia na ESOCT - Escola Superior de Organização Científica do Trabalho. "Fiquei a viver na casa de uns primos", afirma. Passado algum tempo, o marido entrou no mesmo estabelecimento de ensino para o mesmo curso. "Começámos por ser colegas e resolvemos dar mais uma hipótese ao casamento", explica. A tentativa voltaria a sair furada, uma vez que o jovem não resistira aos encantos de uma colega de curso. Foi o ponto final. Foi fundadora da 'Sol' Certo é que Isabel Bastos não se imaginava a voltar definitivamente à Região. "Não convivo bem com uma rotina numa ilha", justifica. "Estava ansiosa por me vir embora", acrescenta. O que não tem remédio, remediado está. "Divorciei-me devia ter 23/24 anos, não sou muito boa em datas", revela. Nesta altura, e enquanto estudava, já trabalhava na secretaria da Faculdade de Ciências de Lisboa. Seguiram-se alguns anos a trabalhar em saúde. "Tive um convite para abrir um laboratório médico, passados alguns anos surgiu a hipótese de abrir o Instituto Clínico Imunológico de Lisboa". A madeirense foi acolhendo as possibilidades e desenvolvendo a actividade profissional ligada, por um lado, à actividade laboratorial, por outro, aos recursos humanos. Estávamos na década de 80 e começava-se a falar em vírus da sida. "Tive a oportunidade de contactar com os primeiros casos da doença em Portugal com quem trabalhei", lembra. Nessa altura, foi convidado pelo médico amigo Lino Rosado, que era director do Hospital Pediátrico Estefânia, em Lisboa, para estruturar uma Organização Não Governamental, que viria a chamar-se 'Sol'. "Fomos os primeiros a construir a Associação", desvenda. Isabel Bastos foi voluntária e vice-presidente da 'Sol' e teve oportunidade de, nessa qualidade, visitar bairros e escolas em trabalho de prevenção na área da sida. "Foi muito gratificante", assegura. Se a vida profissional corria de vento em popa, a pessoal era mais atribulada. A psicóloga passaria por um segundo casamento, com um advogado de Lisboa, que acabaria cerca de dois anos depois. "Foi muito atribulado", diz. O amor que acabou paixão Foi, no entanto, o amor que a levou à arte, um caminho que à partida lhe estava vedado. "Nunca tive contacto com arte na Madeira", sublinha. Tinha 40 anos quando casou com o artista plástico português David de Almeida. O enlace durou mais de uma década e deixou marcas profundas. "Construí esta galeria muito por influência dele", confidencia. Nessa altura, deixava a psicologia do trabalho e a saúde para dar lugar aos novos e procurava o desafio seguinte. A vida a dois fê-la despertar para um novo mundo. Apaixonou-se pela obras em papel, que diz serem "desvalorizadas e mal-amadas em Portugal". "As pessoas não dão valor porque não sabem o trabalho que dá", defende. E acrescenta: "É preciso uma ginástica mental e concentração enormes". A 'Prova de Artista', que nasceu em 2003, procura fazer essa pedagogia e são muitas as obras expostas que usam este suporte. "As pessoas julgam que o desenho, a litografia, a serigrafia original são processos mecânicos", conta. E por isso, quando se apercebe do interesse de alguém por um objecto de arte, apressa-se a apresentar as técnicas, o artista e o 'background'. A venda parece secundária. Missão: Trazer ópera à Madeira O negócio soma e segue, mas Isabel Bastos está longe de estagnar. Começou por juntar às pintura e esculturas, a música clássica e cada exposição é inaugurada com um concerto, que se faz no pátio do hotel onde está instalada a galeria. Já expôs um sem-número de artistas nacionais e, sobretudo, estrangeiros, e agora está interessada em descentralizar a cultura pelo país. Teve oportunidade de levar obras originais a Castelo Branco e a Foz Côa, no âmbito de um projecto do Ministério da Cultura, mas não quer ficar por aí. O sonho tem comandado a vida desta madeirense com sede de Mundo. "Quero levar uma ópera à Madeira", revela, ciente das dificuldades. Na opinião da galerista, a predisposição para a música na Região é grande, pois reconhece que "foi feito um trabalho notável na Região neste âmbito. Na música avançou-se, nas artes visuais é mais tortuoso", critica. "Não me parece que haja muita abertura na Madeira", afirma, revelando que já tentou -sem sucesso - levar uma exposição à Região. A responsável acompanha, contudo, a carreira da artista plástica madeirense Fernanda Garrido, de quem é fã confessa. Isabel Bastos afirma que a Madeira ainda tem muito a fazer nesta área, mas acredita que o problema é cultural e não geográfico. "Nas ilhas espanholas, por exemplo, é normal as pessoas visitarem uma galeria, na Madeira não", analisa. Tem, porém, esperança de ver as coisas mudarem. Uma coisa é certa: não cruzará os braços. "Não é uma questão de apoios económicos", defende, sublinhando que os "projectos constroem-se com os apoios humanos". É o "gosto pelas coisas novas" que a levou por esta viagem, onde passou por verdadeiras provas de artista.
sábado, 7 de março de 2009
Exposições
terça-feira, 3 de março de 2009
Antony Gormley
Antony Gormley was born in London in 1950. Upon completing a degree in archaeology, anthropology and the history of art at Trinity College, Cambridge, he travelled to India, returning to London three years later to study at the Central School of Art, Goldsmiths College and the Slade School of Art. Over the last 25 years Antony Gormley has revitalised the human image in sculpture through a radical investigation of the body as a place of memory and transformation, using his own body as subject, tool and material. Since 1990 he has expanded his concern with the human condition to explore the collective body and the relationship between self and other in large-scale installations like Allotment, Critical Mass, Another Place, Domain Field, and Inside Australia. His recent work increasingly engages with energy systems, fields and vectors, rather than mass and defined volume, evident in works like Clearing, Blind Light, Firmament and Another Singularity.Antony Gormley’s work has been exhibited extensively, with solo shows throughout the UK in venues such as the Whitechapel, Tate and the Hayward Galleries, the British Museum and White Cube, and internationally at museums including the Louisiana Museum in Humlebaek, the Corcoran Gallery of Art in Washington DC, the Irish Museum of Modern Art in Dublin, and the Kölnischer Kunstverein in Germany. Blind Light, a major solo exhibition of his work, was held at the Hayward Gallery in 2007.He has participated in major group shows such as the Venice Biennale and the Kassel Documenta 8. His Field has toured America, Europe and Asia. Angel of the North and, more recently, Quantum Cloud on the Thames in Greenwich are amongst the most celebrated examples of contemporary British sculpture. One of his key installations, Another Place, is to remain permanently on display at Crosby Beach, Merseyside. He was awarded the Turner Prize in 1994 and the South Bank Prize for Visual Art in 1999 and was made an Order of the British Empire (OBE) in 1997. In 2007 he was awarded the Bernhard Heiliger Award for Sculpture. He is an Honorary Fellow of the Royal Institute of British Architects, Trinity College, Cambridge and Jesus College, Cambridge, and has been a Royal Academician since 2003.
Antony Gormley was born in London in 1950. Upon completing a degree in archaeology, anthropology and the history of art at Trinity College, Cambridge, he travelled to India, returning to London three years later to study at the Central School of Art, Goldsmiths College and the Slade School of Art. Over the last 25 years Antony Gormley has revitalised the human image in sculpture through a radical investigation of the body as a place of memory and transformation, using his own body as subject, tool and material. Since 1990 he has expanded his concern with the human condition to explore the collective body and the relationship between self and other in large-scale installations like Allotment, Critical Mass, Another Place, Domain Field, and Inside Australia. His recent work increasingly engages with energy systems, fields and vectors, rather than mass and defined volume, evident in works like Clearing, Blind Light, Firmament and Another Singularity.Antony Gormley’s work has been exhibited extensively, with solo shows throughout the UK in venues such as the Whitechapel, Tate and the Hayward Galleries, the British Museum and White Cube, and internationally at museums including the Louisiana Museum in Humlebaek, the Corcoran Gallery of Art in Washington DC, the Irish Museum of Modern Art in Dublin, and the Kölnischer Kunstverein in Germany. Blind Light, a major solo exhibition of his work, was held at the Hayward Gallery in 2007.He has participated in major group shows such as the Venice Biennale and the Kassel Documenta 8. His Field has toured America, Europe and Asia. Angel of the North and, more recently, Quantum Cloud on the Thames in Greenwich are amongst the most celebrated examples of contemporary British sculpture. One of his key installations, Another Place, is to remain permanently on display at Crosby Beach, Merseyside. He was awarded the Turner Prize in 1994 and the South Bank Prize for Visual Art in 1999 and was made an Order of the British Empire (OBE) in 1997. In 2007 he was awarded the Bernhard Heiliger Award for Sculpture. He is an Honorary Fellow of the Royal Institute of British Architects, Trinity College, Cambridge and Jesus College, Cambridge, and has been a Royal Academician since 2003.
Etiquetas: arte/arts